segunda-feira, 24 de março de 2014

Precisa escrever rápido? Use a taquigrafia.


Você já tentou anotar tudo que uma pessoa diz, mas não conseguiu porque ela falava muito depressa? Bom, é justamente para isso que serve a taquigrafia. Esse tipo de escrita foi desenvolvida para ser tão rápido quanto a fala, usa símbolos especiais para registrar diálogos.

Como o segredo é anotar tudo rápido, os sinais da taquigrafia não são baseados em letras, mas em fonemas. Se você não fugiu de todas as aulas de gramática, vai lembrar que fonemas são os sons das sílabas de cada palavra. Você também não se esqueceu de que “sa” e “ça” possuem o mesmo som e, portanto, o mesmo fonema, certo? Pois a taquigrafia usa sinais para representar fonemas básicos e outros para indicar as vogais.

Como cada língua tem fonemas diferentes, cada idioma precisa desenvolver um tipo diferente de taquigrafia. No Brasil, o método mais comum foi criado em 1926, pelo estudante de medicina Oscar Leite Alves, que usou formas geométricas para representar fonemas – todos os sinais gráficos criados por ele são bem mais simples do que as letras a que estamos habituados.

A essa altura, você pode estar se perguntando: se todo mundo tem gravador, quem ainda usa essa técnica? Os taquígrafos sobrevivem nos tribunais, anotando os depoimentos em um julgamento, por exemplo. É uma carreira difícil, mas promissora: um bom taquígrafo, capaz de escrever em velocidade quase simultânea a um diálogo comum, pode ganhar cerca de 3 mil reais por mês.

Fonte: Mundo Estranho

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