Todos nós, vez ou outra, tendemos a adiar o que se precisa fazer mais a frente. Porém, isso feito de maneira frequente acaba se tornando um hábito. A este hábito podemos dar o nome de procrastinação. O verbo procrastinar vem do grego que significa“deixar para amanhã”.
É de conhecimento geral que a maioria das pessoas gosta de deixar para depois o que é possível fazer agora. Mas segundo Joseph Ferrari, professor americano de psicologia da Universidade De Paul, em Chicago, a cada cinco pessoas, uma é “expert” em procrastinar. Se a pesquisa de Joseph for correta, isso pode representar um perigo para as empresas visto que uma produtividade harmoniosa depende de que cada funcionário realize sua atividade com qualidade dentro de um devido prazo. Basta um colaborador não fazer sua parte para que se gere um “efeito dominó”comprometendo o resto da equipe.
Joseph ainda diz em sua pesquisa que existem dois tipos de procrastinadores. O primeiro tipo é daqueles que adiam suas tarefas por simples preguiça, esses são a maioria. Já o segundo tipo são os que fizeram da procrastinação um hábito – apesar de serem minoria, são os propensos causadores de problemas no bom andamento do ambiente corporativo. Mas o que faz essas pessoas procrastinarem? Os motivos e causas são diversos, dos mais comuns aos mais inusitados. Como exemplo podemos citar os que dizem que o relógio não despertou ou então que o computador pifou.
Procrastinar afazeres pessoais ainda é permissível, a questão é que isso não deve se estender ao ambiente de trabalho onde muitas decisões devem ser resolvidas de maneira imediata. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos atestam como esse hábito é ruim por apontarem resultados revelando que 75% dos alunos deixam para fazer suas tarefas no último minuto só para pedir ao professor que adie o prazo de entrega usando pretextos mais mentirosos possíveis. Joseph Ferrari também diz que é necessário que o procrastinador vá até o limite para permitir uma “experiência conversora”.
Você procrastina?
Segundo Joseph Ferrari um procrastinador é reconhecido por alguns comportamentos específicos. Veja se você se enquadra em algum!
• Está sempre atrasado para compromissos e costuma se fazer de vítima das circunstâncias, colocando a culpa no despertador, no trânsito e em outros imprevistos;
• gosta de cumprir prazos no último minuto, pois isso provoca a sensação de viver perigosamente diante da burocracia anestesiante;
• não consegue tomar decisões num prazo rápido;• sabe o que deveria fazer para cumprir prazos, só que não faz;
• por ter dificuldade de iniciar uma tarefa, nunca a começa.
Fonte: Revista Alfa
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