Os concursos públicos são tão concorridos quanto os vestibulares. A prova reúne milhares de candidatos que sonham com um emprego estável e bem remunerado. Mas para que esse sonho se realize o aspirante à vaga deve se preparar. E esse preparo inclui, entre outras coisas, um bom desempenho na redação.
Em um concurso público, o que se espera é um texto claro e coeso, capaz de cumprir o tema proposto sem extrapolar. E para que você consiga escrever neste estilo, separamos as oito habilidades exigidas em uma redação para concursos.
Bom de gramática
Erros gramaticais podem tirar pontos preciosos. Vale a pena recapitular algumas lições para ir bem na prova. Concordância, preposições, crase, ortografia, pontuação e regência verbal estão entre os aspectos da gramática que mais confundem os candidatos.
Texto simples
A simplicidade da expressão de um raciocínio encontra- se na base de uma comunicação eficaz. Textos prolixos, além de dificultar o entendimento, poderão ser tomados como sinal de embromação aos olhos da banca examinadora. As palavras não devem ser utilizadas apenas porque sinalizam estilo ou soam agradáveis. O texto ideal é aquele que comunica conceitos e ideias complexas de forma simples e direta.
Curto e grosso
Convém evitar rodeios e atacar o assunto de maneira franca, poupando a paciência da banca examinadora.
Estilo jornalístico
O texto jornalístico consagrou um estilo mais direto de expressão, fato que traduz o uso de frases curtas e coordenadas, sem opostos nem “quês”. Ao evitar sentenças muito longas, além de contribuir para a clareza e objetividade do enunciado, evitam-se erros de concordância.
O texto jornalístico consagrou um estilo mais direto de expressão, fato que traduz o uso de frases curtas e coordenadas, sem opostos nem “quês”. Ao evitar sentenças muito longas, além de contribuir para a clareza e objetividade do enunciado, evitam-se erros de concordância.
Raciocínio coeso
Fugir do tema proposto resultaria em um zero. Outro fator que pode arruinar um texto são as falhas entre frases e sentenças, normalmente asseguradas pelas conjunções, tais como: “mas”, “ao passo que”, “contudo”, “entretanto” etc. O uso inadequado delas pode comprometer a coesão e lógica daquilo que se quis dizer.
Discurso despretensioso
Ter um bom vocabulário ou conhecer diversas figuras de linguagem não faz do candidato um bom redator. Não há problemas em usar figuras de linguagem, desde que moderadamente, priorizando a coesão, precisão e objetividade no tema.
Prosa arejada
É importante evitar o uso de vícios de linguagem, que muitas vezes mudam a expressão de uma ideia. Há vários tipos, como: ambiguidade, pleonasmo, cacofonia, barbarismo, entre outros.
Originalidade
É preciso evitar a “escrita automática” e reler aqueles trechos cuja redação flui com facilidade. Expressões como “fortemente armados” ou “uma luz no fim do túnel”, entre muitas outras, um dia podem ter funcionado. É preferível um estilo sereno e ponderado, que prime pela clareza acima de qualquer modismo ou afetação.
Fonte:Revista Língua Portuguesa.
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